Introdução

Esta seção do site está destinada às publicações da Escola, e deverá conter:


I. Escritos publicados dos que se inscrevem no Traço para dar notícia do que se passa nos grupos de estudos de que participa, bem como possibilitar o exercício da sua escrita enquanto efeito das leituras e das discussões dos assuntos abordados em tais atividades, além de registrar, informando aos demais, as comunicações e trabalhos apresentados por seus membros em outros espaços no âmbito das atividades da Escola;

II. Textos de Freud e de Lacan, inéditos e traduzidos, estudados na Escola;

III. Transcrições e textos apresentados em Seminários, Colóquios e Cartéis.

Visa, em primeiro lugar, a formação de psicanalistas, e, ao mesmo tempo, em movimentos diferentes, mas não divergentes, um espaço para publicações de textos resultantes da convergência da Psicanálise com a Cultura, inscrevendo mais uma página na Proposição de 9 de outubro de 1957 de Lacan, onde afirmou: “há um real em jogo na formação do psicanalista e consideramos que as sociedades existentes se fundamentam sobre esse real [....]. [....] o fato não é menos patente e para nós concebível - que este real provoque sua própria ignorância, e produza verdadeiramente sua negação sistemática.”

O discurso psicanalítico como efeito da destituição subjetiva, egóica, do sujeito ao inconsciente a partir do discurso histérico, deveria ser capaz, por si só, de assegurar a transmissão da psicanálise, guardando sua diferença na formação de psicanalistas em relação a outros discursos estruturados em torno do mestre e do universitário. Seu traço diferenciador se realiza na castração e subjetivação da morte.

Enfim, essas publicações endereçam-se, sobretudo, àqueles que, por fraqueza ou coragem, se submeteram ao divã de algum analista para falar das suas angústias, dos seus fantasmas, dos seus medos, de suas faltas e de sua incompletude, bem como àqueles que desejam acolher essas falas em sua escuta.