O que faz uma mulher apontando o revólver para o marido?

O que faz uma mulher apontando o revólver para o marido?

 

Dulcinea Santos

 

 

Olha e vê: o marido dorme passado o clamor do sexo, dança de pernas e braços, gemidos de agonia e gozo, desprotegido, abandonado e só, despojado na mansidão lerda do sono. Entre a decisão e a coragem, observa-o na cama larga de lençóis alvos, travesseiros altos, espalhados, envolto pelas ramagens do mosquiteiro. Revólver na mão, prepara-se para festejar a bala que enfeitiçará o coração da vítima. O lustre apagado, o abajur aceso, a poltrona na penumbra, as marcas do sono se adensando no rosto, nas têmporas, no queixo, ela confia. Um apenas sorriso tímido nos lábios.

(R. C., p.15)

 

 

 

 

 

Este ano a Bienal Internacional do Livro estará homenageando nosso escritor pernambucano Raimundo Carrero. Compartilhando com esse espírito, resolvi trazer, para apreciação e debate, a análise de seu romance– um burilado romance da modernidade: Ao redor do escorpião... uma tarântula? Orquestração para dançar e ouvir.

Essa leitura tem dois fins: primeiro, visa compreender o moderno processo da criação literária romanesca que toma como objeto a linguagem implicada com o processo da dessignificação, da desideologização, da desidentificação1, e, dessa maneira, afasta-se de uma ontologia tradicional, que encerra uma concepção pronta, acabada, fechada, do mundo. É uma tentativa de apresentar o homem na posição singular de sujeito historicizado, vivido na contingência de uma existência traçada pela incompletude, um sujeito que não é, como refere Lacan, ser nem não-ser, mas algo de não-realizado2. Nada de essência, nada de substância. E aqui entra o outro objetivo, que é o de trazer, pelo viés da Psicanálise, a noção de causalidade material, eficiente, formal e final do gozo, implicada com os conceitos do grande Outro, do signo e do amor.

O romancista, Raimundo Carrero, emprega um processo de escrita para descrever o próprio fato da enunciação – a situação de discurso-, contando com elementos extralinguísticos. Aqui, recorre a sinais gráficos - _... - para representar, no nível de uma linguagem matemática, seus personagens, o casal Leonardo e Alice, e assim também à linguagem da música, pelo jazz. Carrero utiliza esta linguagem - uma Orquestração para dançar e ouvir- significando as variações dos estados da alma_... a noite atormentada do escorpião em agitado grave agudo sol maior saindo para o dó de duas escalas uníssonas semitonadas harmoniosas desafinadas integradas aceleradas renovadas (p.119). O ritmo jazzístico tocado pelo sax do negro americano é um ritmo marcado por poucas variações, contendo um ponto nodal no qual acontece o improviso. _... Dg está tocando a impossível a sombra do seu sorriso – de hoje – as paredes impregnadas – um tempo impossível (p.26). Esse ponto corresponde ao que Alain Didier-Weill chama de A Nota Azul3sempre a mesma, à espera de uma significação. Poderíamos talvez dizer que, metaforicamente, esse ponto traduz mesmo é o sujeito enquanto que indeterminado. Também podemos observar a marcação do ritmo musical nas palavras entrecortadas nos períodos, ao longo do texto: é a cadência repetitiva de algo que insistentemente se insinua e carece de representação, este Real vivido _... esta mulher sentada – esta mulher? – esta mulher sentada com uma tarântula no peito ouvindo o sax – tarântula, uma tarântula? – esta mulher nua sentada com uma tarântula no peito ouvindo o sax do negro americano –esta mulher nua sentada? (p.117).

O plano da enunciação emprega o estilo sincrético que reúne mais de um discurso simples, conforme explica os linguistas Ducrot e Todorov4. Aí o discurso do narrador é penetrado pela fala da personagem_... Essa filha da puta me devora, Alice escandalosa e leviana, ela dorme nua, nem percebe e dorme nua, completamente e inteiramente nua (p.111). Esse é o discurso indireto livre. Dando ênfase ao narrador, Carrero faz dele uma espécie de testemunha, misturado com o investigador, mas em terceira pessoa, o que ele designa como falsa terceira pessoa, assim emprestando maior verossimilhança ao relato4 _...esta mulher, tarântula que ouve o negro tocando sax e improvisa a noite de espera, com ele improvisa a noite de inquietação, com ele improvisa a noite de ansiedade na criação e na construção, na leve criação e na lenta construção da morte que se agita no sangue, no peito, no coração, sentada na poltrona de espaldar alto, confortável, o revólver deitado na coxa esquerda (p.108). Tal discurso consiste de um só quadro de referência, toda a ação se passará no quarto, onde ocorre uma única situação: o que faz uma mulher apontando o revólver para o marido? e da ausência dos elementos metalingüísticos, ou seja, nenhuma referência ao próprio código5 Esse tipo de escrita é a mesma que caracteriza a escrita do grande James Joyce: falência da representação, perda das identidades, descoberta de todas as forças que agem sob a representação do idêntico. É com esses traços que Gilles Deleuze6 configura o romance do mundo moderno. Esse, um grande desafio para o escritor e o leitor da moderna ficção literária.

Assim, essa modalidade de romance nos interessa, a nós, implicados com a teoria psicanalítica. É uma rica fonte ilustrativa para nossas elucubrações teóricas. No trabalho desse processo criativo, feito no plano da enunciação, é vetorizada a dimensão real da linguagem, essa dimensão não passível de sentido, de representação, sem imagem, dimensão do não-dito, ao nível do inconsciente. Para isso, a escrita é feita como pensa Clarice: num modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra.7 Palavra do campo da poiésis. E então que digam mesmo dessa escrita que é um cipoal inextrincável. O Real é assim: dimensão linguageira que não oferece livre tráfego; ocupa um lugar onde, conforme expressa Lacan, o sujeito, na medida em que cogita, onde a res cogitans, não o encontra.8 Lugar indevassável, só propício à suposição. E aí é o Imaginário, essa outra dimensão linguageira, quem vai tentar dar conta disso. É o que faz o narrador o tempo todo, ao inquirir: O que faz uma mulher apontando o revólver para o marido? E, em frases labirínticas, segue tracejando perguntas, sob hipóteses que serão levantadas graças ao trabalho tecido por certa aranha - uma aranha grande peluda felpuda na orelha esquerda do personagem, Alice– o que faz uma mulher mais tensa com uma aranha na orelha esquerda – será? – mais tensa muito terna com uma aranha na orelha – será mesmo- mais terna do que tranqüila muito terna a aranha na orelha esquerda – será mesmo tensa?- uma aranha na orelha – que faz? Tecem-se vozes, vozes cruzadas do narrador com os personagens, Leonardo e Alice. Aí se acentua o que penetra pelo ouvido. Recordemos aqui o episódio do taberneiro Earwicker, no Finnegans Wake9 - de earwig-, um inseto, a nossa conhecida lacrainha, penetrando-lhe o ouvido; em pesadelo, tecendo-lhe o pecado original. E perguntemos: Não seria a tarântula na orelha um deslocamento dos genitais femininos? Sua presença na orelha não diria de um resto dos latidos vaginais de um coito não satisfeito e talvez não reconhecido? Paranoicamente, o latejar retornaria por um buraco permanente, que nunca se fecha, dizendo assim de sua constante insatisfação_... Alice atira? Alice não atira?

No enlace da dimensão linguageira com o Real e o Imaginário, um modo de escrita do Inconsciente estruturado como linguagem. É essa modalidade de enlace que vamos encontrar ficcionalmente representada no romance do escritor Raimundo Carrero. Eis aqui uma escritura rompendo com o discurso linear das significações prontas. Uma escritura poética, tecida no ventre da aranha, desenhando o traço deste escrito: a significância fluindo em direção contrária ao sentido.

 

O que faz uma mulher apontando o revólver para o marido? ( p.15)

 

Na epígrafe lá acima, a cena inicial do romance, na qual se encontra o universo do espaço romanesco em que se desenrolará toda a trama. Os estranhos acontecimentos que se passarão terão como cenário externo unicamente esse quadro de referência. O núcleo temático é o revólver apontado para o marido. O tempo do romance acontece entre a vigília e o sonho, tempo lógico do inconsciente, desdobrando-se para trás e para frente – o que faz Alice? o que faria Alice? o que fará Alice? – sem se fechar num tempo pretérito perfeitamente acabado. Tempo do devir, tempo descontínuo do inconsciente, forma essencial na qual alguma coisa se manifesta como vacilação, como o define Lacan10. Instantes fugazes do sentimento. Os personagens são vistos em sua constituição subjetiva de seres sexuados, falantes, parlêtres.

 

O que faz uma mulher apontando o revólver para o marido?

 

Alice mata? Alice não mata? -... o que faz uma mulher terna sentada tranqüila na poltrona apontando tensa o revólver para o marido que dorme? – tensa – o que faz uma mulher tensa sentada tranqüila na poltrona apontando tensa o revólver pesado na mão direita para o marido que dorme? pesado (p.15-16). Revólver pesado, revolver pesadelo. Eis a questão central que flui ao longo do espaço romanesco.

Carrero, comentando seu processo de criação, informa que, ao escrever essa narrativa, pensou em descrever o que ocorre no pensamento de um homem e de uma mulher durante os trinta segundos que se passam após o orgasmo. Entre o sono e a vigília, o tempo em que o gozo e o orgasmo se permutam numa necessidade implicada num outro tipo de satisfação, aquela que se satisfaz ao nível do inconsciente, na relação do gozo com o inconsciente, na medida em que ali algo se diz e não se diz, conforme Lacan.11 Corpo significante, falado, esse corpo que, como tal, é a causa material do gozo,12 gozo do grande Outro, do Outro sexo que não existe, este Outro Absoluto, de onde, diz Lacan, partimos para designar esse outro como o outro13. Mãe-Vento_... Puríssima e putíssima - celestial, celestial e divinal (p.161). Alice deseja matar aquele homem que dorme. Alice navega no vasto escuro verde escuro do mar (p.48). Alice escuta o sax de dg tocando a sombra de seu sorriso. Sua mãe lhe dizia: todo amor é trágico (p.21). Alice esta mulher com a sensação de mulher quer matar. Alice, homo, universal? Alice atira? Não atira?

O revólver circulando: o revólver nas coxas, o revólver no peito, o revólver no colo, o revólver na mão: as idéias indo e vindo, revolvendo coisas. Não estaria essa mulher aí, mais do que para matar, no tempo do devir, revolvendo coisas? O revólver, no ato de revolver, em repetição, revolvendo o pensamento no gozo da hannamoration?14 Amoródio? Ambivalência? O mosquiteiro, o véu, vel15, entre o escorpião e a aranha_... esta mulher que sonha em abrir aa franjas do mosquiteiro tomada de alegria a felicidade (p.122). Uma dança ao redor do escorpião... cadenciada pela variação do ritmo jazzístico- de pouca variação -, da tarantulosa e não tarantulosa Alice. E a Orquestração para dançar e ouvir. Uma dança entre Eros e Thanatos. Há signo de amor? -... Será?

O simulacro no efeito do jogo ótico da representação -... o revólver de quatro cores do arco-íris para o marido dormindo, o marido que dorme (p.67), que dorme na cama sob as ramagens do mosquiteiro de costas nuas para ela os pêlos escuros criando a rosa de quatro cores... preto, rosa... vermelho, pêlos... amarelo, coxas... verde, pernas (p.67). Do ponto de vista lógico, as cores, aqui, são acontecimento-linguagem, atributos dialéticos provocando efeitos, quase-causa declinando de significado a significado, de significante a significante; incorporais deslocando-se na infinda cadeia da linguagem, lugar da grandeza e miséria do humano falante. A máscara, o disfarce, a repetição no corpo significante, potencializando o desejo que não é primeiro nem segundo - a rosa lúbrica escura, a rosa lúcida escura, a rosa lúdica escura... uma mulher.... lúcida.... lúcida e negra.... uma bela mulher, reles, branca...(p.67). A repetição da experiência única ocorrida in illo tempore, ficcionalmente sustentada pela imagem da Mãe-Vento, grande Outro prenhe de infindas possibilidades, de indecidíveis e indiscerníveis suposições.

Rosa, amarelo, vermelho, preto revólver - As quatro cores são sete = ou= cinco: o arco-íris no céu (p.65). Objeto ilusório? Die Sache? Não. Identidade a si mesmo, quidade - a metáfora da unidade em sua função significante: Falo, o revólver –... esta mulher sabe que na sonolência da ansiedade deve acarinhar a arma, que na espera do assassinato precisa alimentar o revólver, que na luta pelo domínio do sono deve amar a morte, uma mulher sabe que o marido dorme na espera do assassinato, na necessidade de acarinhar a arma, na luta para dominar o sono (p.55).

Com maestria técnica, o romancista, nessa tentativa de representar o sujeito na experiência do gozo em relação ao inconsciente, recorre a modernos recursos literários – uma certa teckné - a Grega, na arte de saber fazer com o selo da areté. Emprega a metáfora no mais alto nível de construção: a metáfora traduzindo a pura atividade -nrgeia-, muito longe de ser substância, matéria física. Esse tipo de metáfora não é a do simples símile, comparação intermediada pelo concreto, reflexo do semelhante ao semelhante, muito comum aos nossos schrebers; esse nível de metáfora pertence a um nível superior da linguagem, ao campo abstrato da metáfora adjetival e verbal, uma dimensão metafórica mediando a identificação, na similaridade da posição16. Metáfora usada por Joyce! Assim é que veremos também a rosa lúbrica como signo, pela metáfora adjetival, representando a atividade das pulsões. Rosa sexuada, a Coisa de onde parte a pulsação para a realização de seu trajeto, a causa eficiente do gozo, na busca de uma satisfação, projeto com que o gozo se limita.17

Alice, a Tarântula-... O suor poreja o rosto, ela quer manter as mãos sobre o marido, uma no peito, outra nas pernas, a presa que não se agita, não se altera, não se move (p.27). Leonardo, o Escorpião - perseguindo a tarântula na madrugada do quarto de Alice, nua, esta mulher nua, Alice, essa mulher (p.148). Alice...- Também deseja os testículos, o ânus, as nádegas, a arma entre os dois (p.24). A dança nas ressonâncias sadianas. Esta, a causa formal do gozo: a gramática que comanda o gozo18.

A Tarântula mantendo as mãos sobre o marido. O Escorpião perseguindo a tarântula. Dança mortífera, no ritmo staccato, fragmentado, do corpo -... E Leonardo, este impreciso enigma a ser descendo, caminhando para ela, irritante o riso, o sorriso despedaçado, caminhando para ela, irritante o riso, o sorriso despedaçado, insultuosa a gargalhada, e ela ali aos pés do homem, aos pés do desejo, aos pés do amor, os seios latejando, as coxas quentes, os ombros tensos, ouvindo ele dizer uma mulher que se despe é pura encantação, ela forçando-o sair do sono para a lembrança do clamor do sexo, dança de pernas e braços, gemidos de agonia e gozo, antes do sono, todos os dias antes do sono, o som alto, o barulho do vento nas copas das árvores, e ele tentando beijar a rosa lúbrica, a tarântula sorrindo, suado e banhado, lambuzado e torturado, o escorpião suando e lambuzando a rosa lúbrica, lúdica, banhando e lambuzando a rosa lúbrica, lúdica, lúcida, suando, lambuzando, banhando, torturando a rosa, tarântula que se oferecia inteira, na incrível delícia do sono, tão completamente inteira se oferecendo na incrível maravilha do sono, tão inteiramente completa se oferecendo na incrível docilidade do sono, tão completa e tão inteira se oferecendo na incrível leveza do sono (p.145).

É nessa pulsação narrativa – pelo andamento, pelo tom, pelo ritmo do pensamento-, que o romancista vai metaforizando a linguagem no nível do inconsciente. Frase labiríntica, centopeica, coleante, caudalosa, mimética, a língua-serpente, venenosa, vai se desdobrando - não pára de não se escrever -, em percurso labiríntico produzindo gozo-... Leonardo, este impreciso enigma a ser descendo... na incrível leveza do sono. Diríamos, com Lacan, pulsação de gozo que insiste na repetição da cadeia do inconsciente. Entre o sono e a vigília, o entre-eu do delírio. Frase centopeica. Paranoica. Centopeia, sinônimo para escorpião, símbolo para Leonardo. Após a cópula, para não ser morto, o escorpião foge da carnívora tarântula, antes que ela recupere seu apetite_... via e vê... Alice não... quem via... Leonardo sim... quem via... Alice sim... vendo, a bela Alice via Leonardo vendo... sim, tarântula não parindo sim e não montada sim nas não quatro cores sim do arco-íris, não... a bela sim Alice não vendo sim o guerreiro, não... quem... sim..., a espada não na mão sim tentando não matar sim o escorpião não celeste sim alado, não... sim, fugindo não... (p.109). Como diz Lacan, aí O que se produz é o gozo que não se deveria – condicional. O que nos sugere, para seu emprego, a prótase, a apódose.19

E, por fim, mais outro ousado recurso linguístico empregado nesse grande texto da modernidade, não só representando linguisticamente a pulsação narrativa, mas também escrevendo à letra o que é do Real vivido: Leonardo é o travessão e a vírgula; Alice, a suspensão: _... O amado e o amante em alteridade subjetivante? Não, não. Alice anagramática. Alice siderada _... Alice respondendo nem sim nem não­ _... desajeitada Alice desleixada – e não deveras observando- o deitado homem dormindo- expulso da vida- sim passará de hoje- a mão direita segurando o revólver não dormindo não entre as pernas sobre o vestido- os cabelos não negros não longos não escorrendo não mansos nos ombros – não expulso não sangrando da vida- sim passará- não deitado não forçando o vinco severo da coluna não bem marcado- sim passará sim- a cabeça não deitada para trás não dormindo - a musculatura não em repouso - a boca não escancarada não - passará sim passará- sim penetrara sim no definitivo negro bosque sim vicetfreo da noite ouvindo sim o negro tocando -Alice sim definitiva - sim definitiva sim - Alice sim definitiva sim – sim dormindo sim - Alice sim voltava definitiva sim ao riso -(p.29).

Alice respondendo nem sim nem não... Alice no saber da ilusão. Alice no Real do não-sentido construindo um saber pleno de ilusão. A esse amor – amoródio- que diga:

EU TE PEÇO – QUE RECUSES – O QUE TE OFEREÇO

PORQUE NÃO É ISSO.20

 

A fantasia do ser falante, a realidade que é de fantasia, a causa final do gozo, em O alto ao gozo que o significante faz_...será? 21

 

 

 

 

 

Notas

 

1. Ver, de O. Ducrot e T. Todorov, o Dicionário Enciclopédico das Ciências da Linguagem. SP: Ed. Perspectiva, 3.ed., 1988.

2.. In Seminário 11 Os quatro conceitos da Psicanálise, 2ed., RJ: Editora Jorge Zahar, 1988, p.34.

3 A Nota Azul Freud, Lacan e a Arte, RJ: Ed. Contra Capa, 1997.

4. In Dicionário Enciclopédico das Ciências da Linguagem.

5. Ver Massaud Moisés. Dicionário de Termos Literários. SP:Cultrix, 1971.

6. Ducrot e Todorov. Idem.

7. In Diferença e Repetição. RJ:Graal, 1988.

8. In Água Viva. 5 ed. RJ: Nova Fronteira, 1980, p.21.

9. In Seminário 11, p.52.

10. James Joyce. Finnegans Wake/ Finnicius Revém. Trad. Donaldo Schüler Livro I Ateliê cultural, 1999.

11. In Seminário 11, p.30.

12. In livro 29, Mais, Ainda. P.702ed., RJ: Jorge Zahar Editor, 1985.

13. Ver livro 20, p.36.

14. Idem, p.81.

15. Idem, p.122.

16. Ler no seminário 11 a função do vel como vetor da alienação e separação, capítulos XVI e XVII.

17. Ver Bruno Snell, A descoberta do espírito. RJ: Edições 70, p.278.

18. Ver livro 20, pp.36-7.

19. Idem, p.37.

20. Idem, p.81.

21. Seminário 1971-1972. O saber do psicanalista. Publicação para circulação interna do Centro de Estudos Freudianos do Recife – CEF. Lição V, p.74.

 

 

 

 

 

XIII Jornada de Estudos do Traço Freudiano Veredas Lacanianas Escola de Psicanálise

Faculdade Marista – Apipucos Recife-PE

30 de maio de 2009-05-22